Os anos em que não fizemos contato

Essa história de ir à festa de revival dos anos 80 (sem Legião Urbana e Uns e Outros, arghhh) está fazendo com que eu encha meu HD de músicas que eu pensei ter esquecido.
Olhem a sequência que teima em não parar de tocar no meu winamp:


Physical – Olivia Newton John
Xanadu - Olivia Newton John
Madonna – Everybody
Madonna – Like a virgin
Cindy Laurer- Girl just want have fun
Cindy Lauper - She bop
Kate Bush – Babooska
Go Gos – head over heels
Afrika Bambaata – Planet Rock
Michael Jackson – Billie Jean
Giorgio Moroder – From here to eternity
Pet shop Boys - West end girls
Pet shop Boys - Left to my own devices
Bananarama – Cruel Summer
Ricky Astley – Never gonna give you up
Daryl hall and John Oates I can’t go for that
The romantics – talking in your sleep
Kim Karnes – Bette Davis eyes
Frank goes to Hollywood – Relax
Kylie Minogue – The Locomotion


Ouvindo essas preciosidades, lembrei que no início dos anos 80 tinha uma palhaçada chamada “new romantics”.. (que bobagem !!!) onde o expoente maior era o Duran Duran. Eu não entendia aquelas franjas enormes e aquelas caras de fome que eles faziam. Isso é ser romântico ?? E achava o tal do Simon Le Bon.. um metido, exatamente pelo sobrenome.. Le Bon. Tá certo que eu fazia fácil, mas achava o cara nojentão.
Mas o melhor de tudo eram os cabelos. Como era ridículo. O mullet era o top do moderno. A franja deveria ser repicada. (Me faz lembrar o cabelo das meninas que freqüentavam o auditório do programana do Chacrinha) e a maquiagem cheia de sombra e rímel azul. Cafona é a mãe, né ?
E as roupas ?? A polaina reinava absoluta e as blusas caídas no ombro também, isso quando não tiravam uma manga da blusa, ficava um braço com manga e outro sem (moda ridícula que as baianas adaptaram para o ano 2002, o que eu tô vendo de baiana no Largo da Batata com blusa assim !! e a baianada reinou !!)
Nas academias, a moda era fazer aula de Jazz .. hahaahhahahahaah. Eu adorava. Aprendi a dançar como o Michael Jackson.. escorregando para trás.
O que me faz rir mais é que eu gostava de tudo isso na ÉPOCA.
A gente cresce e o senso do ridículo surge !!