My Heart belongs to daddy
Para eu dar nota dez para alguma coisa, precisa ser muito bom mesmo.
Tenho mania de achar defeito em tudo, principalmente no que diz respeito a teatro, cinema e TV.
Eu não gosto de musical estilo Broadway. Durmo. Não tenho paciência. Tentei assistir Lés Miserables duas vezes, mas não deu muito certo.
Mas neste final de semana, algo diferente aconteceu, eu assisti uma peça nota dez:
Cole Porter. Ele nunca disse que me amava.
Para quem não sabe quem foi Cole Porter: Compositor americano do final do século XIX que compôs algumas das melhores músicas de todos os tempos. Maiores informações, clique aqui.
Sobre a peça:
A qualidade vocal das atrizes é fenomenal. Nenhuma desafinada e engasgada.
O figurino é fiel à época e muito bonito de se ver.
A interpretação é muito boa. Personagens bem construídos.
A produção do Ciro Batelli é sensacional.
Você se sente na New York dos anos 20. Você sente o clima das festas da alta sociedade americana. Você vive um pouco da vida do Cole Porter e toda a sua ânsia por diversão.
Se teve algum erro durante a peça, não deu para perceber. Tudo estava muito bom.
A peça é dividida em dois atos.
No primeiro ato, é contada a história do compositor. Na segunda, as canções são interpretadas de forma primorosa. É emocionante. É muito bem feito do início ao fim.
Quem tiver a oportunidade, veja a peça. Vale todos os centavos pagos.
Eu assisti o final de temporada no Teatro Macksoud, mas vai reestrear em breve em outro teatro.
“Ali está uma pessoa ansiosa para te conhecer, sra Elza”
“Não me apresente, por favor. Alguém que esteja ansioso para me conhecer não deve ser interessante o bastante”.
Agradeço ao Leco pela indicação e pelos convites.
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