28.1.06

2º dia



É dia de Búzios.
Catzzo, que lugar lindo
Da cabine do navio, eu via aquela beleza de cidade, mas também via como eu chegaria lá.
DE BARQUINHO!
Não sei se todos sabem, mas eu não sei nadar.
Só de ver o barquinho indo pelo alto mar, eu já me cagava de medo.
Mas...
Não tem como ser diferente, né?
Se não fosse de barquinho, simplesmente, não seria.
E eu queria ir para terra por dois motivos:
1º - não agüentava mais o sacode do navio.
2º - não perderia a oportunidade de conhecer Búzios.
Então o negócio era engolir o medo e se jogar no barquinho.
E meu cu.

Vou pegar o tal barquinho e...
UMA FILA MONSTRUOSA.
Era o que eu precisava para sentir uma preguiça monstro.

Fui para a piscina.
Alguém pode me dizer o que o programador da Radio Island tem na cabeça para tocar o cd do


GRANDE ENCONTRO


na piscina de um cruzeiro?
Porra, coloca um cd mais animadinho.
Sabe o que é ouvir o Zé Ramalho gemendo e ver a paisagem de Búzios? Nada a ver mesmo.
Um dia de sol maravilhoso como aquele, merecia um sambão bem Jorge Aragão!

Fui comer e novamente o rango era sem tempero e tipo ração.
Sabe o que eu fiz?



Comi batata frita e hambúrguer (aiii, minha dieta)


Drama de caboclo.
Uma coca custa 2 dolares e um café expresso custam quase TRES DOLARES.
Enfim, o quesito gastronomia não será mais mencionado neste post por não valer a pena.

Depois que a fila de inamps acabou, fomos para o barquinho.
Gente do céu.
Eu fiquei apavorada.
Eu sou muito cuzona para essas coisas.
Muita água e o negócio balançando pencas.
Fui tremendo até o píer de Búzios
Juro. Eu suei frio.

Chegamos à Búzios.
A única coisa que eu posso dizer é:


Incrível!



Até me atrevo a dizer que é a Saint Tropez brasileira.
Eu fiz a turista e fiz uma city tour pela cidade, terminando na praia da Ferradura.
Foi tudo!
É um lugar que eu pretendo voltar para ficar alguns dias.

A única coisa que eu não entendi foi a estátua da Brigitte Bardot.
Eu quero que me mostrem o que tem de BB naquela estátua.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Tá mais para Malu Mader do que para BB.



Depois de ferver por Búzios, pegamos o barco novamente.
Mais uns dez minutos de pavor.
Fiquei enjoada por bastante tempo, tomando um dramin para ver se eu voltava ao normal.
Tanto que eu nem fervi muito no navio depois de voltar.
Dormi para segurar a peruca para a noite.
Sim, mais uma noite de show no Teatro e festinha.
A festinha era de música latina.
Era Catito para tudo que era lado.
Nesta festa, conhecemos o boca di troçu.
Sim, ele estava no navio e quis ser nosso amigo.
Ahahahhahahahahahahahhahahahah
Muito medo!
Porque amigo jacu, ninguém precisa.

O mais engraçado é que as festinhas do navio acabavam cedo,
Ai a gente ia para a boate. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
No início da noite, era um barquinho e um violão. Um babado que dava um sono danado, mas, depois da meia noite, virava bailão.
Sabe o que tocava na “buati”?
Tudo que o povo gosta!
Mas o funk da atoladinha era o hit principal.
Agora, imagine eu, do alto dos meus 32 anos, no meio da garotada, escutando funk. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Foi mágoa.

E nas festas sempre tem um barrigudo com pizza embaixo do braço,
Bebum, dançando fora do ritmo.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

No segundo dia eu conheci a perdição.
No segundo dia, descobri que eu tenho um sério problema genético.
Tenho propensão ao vício.
Porque eu me apaixonei PERDIDAMENTE pelas máquinas de caça níquel.
O mais engraçado é que a gente fica tão apaixonada por essas coisinhas que nem se dá conta de que ganhou quase 50 dólares numa partida.

E quero que o jogo continue proibido no Brasil, senão eu terei que me internar nos jogadores anônimos.
É demais.
Tanto que atualmente eu me jogo no cassino on net .



mais umas fotinhos...


Coceirinho no rego



Indo embora com a namorada que usa o cordão cheiroso





Buzios arrasa



Eiii, Macarena. Aaaaiii



José Simão de Taipas



Cantora gordinha



Bonitos na buati!



E o dia seguinte seria “dia de mar”, ou seja, navegando e gorfando como se não houvesse amanhã.

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